de: Francisco Sousa Rio

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> Prémio Fernando Távora | Maria Moita vence 3ª edição
arquitectura para o desenvolvimento . intervenções de emergência e de permanência no sudoeste asiático

O Vencedor da 3ª edição do Prémio Fernando Távora, foi ontem anunciado pelo Presidente do Júri, Prof. Doutor João Lobo Antunes, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos.

Os membros do Júri para a 3ª Edição do Prémio Fernando Távora constituído pelo Prof. Doutor João Lobo Antunes, Arqº Nuno Teotónio Pereira, Arqº Eduardo Souto de Moura, Prof. Doutor José Ferrão Afonso (designado pela Família de Fernando Távora), e pela Arqª Filipa Guerreiro (em representação da OA-SRN), deliberaram por unanimidade atribuir o Prémio Fernando Távora à proposta “Arquitectura para o desenvolvimento. intervenções de emergência e de permanência no sudoeste asiático” da arquitecta Maria Valladares Pacheco Moita.

"O Júri congratulou-se pela qualidade e excelência de grande parte das propostas concorrentes e reconheceu que o trabalho premiado se distinguia pela convicção, sublinhada no texto submetido na candidatura, que a arquitectura pode e deve ser uma mais valia no processo de reconstrução em locais remotos que sofreram as consequências devastadores de desastres naturais ou bélicos. Salientou ainda duas componentes nesta proposta que importa assinalar: o profundo compromisso para o exercício da cidadania no mundo globalizado; o reconhecimento da importância de propor soluções rigorosas proporcionadas pelos recursos locais que, de algum modo consubstanciam uma linguagem mais depurada, vital para a cultura contemporânea.
Quer pela qualidade, quer pelos objectivos, a proposta de Maria Moita honra a obra de Fernando Távora." excerto da acta do júri

Maria Moita propõe-se visitar países que sofreram as consequências de catástrofes naturais e de conflito bélico (Siri Lanka e Timor Leste). O objectivo da proposta, na sequência da sua experiência em Timor-leste no projecto de construção e reconstrução de escolas, promovido pelo Banco Mundial e Ministério da Educação local, é analisar conceitos de desenvolvimento na perspectiva do arquitecto, ou seja, de que modo pode este construir ou contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas, e em que medida pode esta intervenção potenciar capacidades locais.

A conferência da Premiada será a 6 de Outubro no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos."

de: Pedro Petracchi

"Greve de Fome do Sr. Jorge"

"(...) as fotos antigas fizeram bastante sucesso e o texto da Maria é uma delícia... bom digitalizei as fotos que tenho aqui na parede do escritório (... ) para relembrar os dias difíceis da greve de fome do Sr. Jorge."





(Clicar nas fotos para aumentar.
Já agora acrescenta o "editor": se houve luta que valeu a pena foi esta.

Grande Jorge, és uma referência para toda uma geração de arquitectos!)


de: João Boaventura

de: Pedro Baganha


-if that plane leaves the ground and you're not with him , you'll regret it.


-no!

-maybe not today, maybe not tomorrow, but soon, and for the rest of your life.

-but what about us?

-we'll always have Paris...








(clicar nas fotos para aumentar)

de: Luis Brito

Esperava encontrar no meu baú algo diferente, mas não... descobri estas pérolas perdidas no fundo.

As fotos são dos quatro primeiros anos e espero que os visados não se incomodem uma vez que tinham melhor aspecto do que têm agora!

Bons os tempos em que ainda éramos (quase) todos muito magrinhos!

Vá lá, deixem-se de mariquices e partilhem os vossos tesourinhos com o pessoal...



(clicar nas fotos para aumentar)

de: Maria Moita

(...)no outro dia cruzei-me com este texto e achei que tinha graça pôr no blog - aqui vai:

Dear Architects, i am sick of your shit.

Once, a long time ago in the days of yore, I had a friend who was studying architecture to become, presumably, an architect.
This friend introduced me to other friends, who were also studying architecture. Then these friends had other friends who were architects - real architects doing real architecture like designing luxury condos that look a lot like glass dildos. And these real architects knew other real architects and now the only people I know are architects. And they all design glass dildos that I will never work or live in and serve only to obstruct my view of New Jersey.

Do not get me wrong, architects. I like you as a person. I think you are nice, smell good most of the time, and I like your glasses. You have crazy hair, and if you are lucky, most of it is on your head. But I do not care about architecture. It is true. This is what I do care about:

* burritos
* hedgehogs
* coffee

As you can see, architecture is not on the list. I believe that architecture falls somewhere between toenail fungus and invasive colonoscopy in the list of things that interest me.

Perhaps if you didn’t talk about it so much, I would be more interested. When you point to a glass cylinder and say proudly, hey my office designed that, I giggle and say it looks like a bong. You turn your head in disgust and shame. You think, obviously she does not understand. What does she know? She is just a writer. She is no architect. She respects vowels, not glass cocks. And then you say now I am designing a lifestyle center, and I ask what is that, and you say it is a place that offers goods and services and retail opportunities and I say you mean like a mall and you say no. It is a lifestyle center. I say it sounds like a mall. I am from the Valley, bitch. I know malls.

Architects, I will not lie, you confuse me. You work sixty, eighty hours a week and yet you are always poor. Why aren’t you buying me a drink? Where is your bounty of riches? Maybe you spent it on merlot. Maybe you spent it on hookers and blow. I cannot be sure. It is a mystery. I will leave that to the scientists to figure out.

Architects love to discuss how much sleep they have gotten. One will say how he was at the studio until five in the morning, only to return again two hours later. Then another will say, oh that is nothing. I haven’t slept in a week. And then another will say, guess what, I have never slept ever. My dear architects, the measure of how hard you’ve worked and how much you’ve accomplished is not related to the number of hours you have not slept. Have you heard of Rem Koolhaas? He is a famous architect. I know this because you tell me he is a famous architect. I hear that Rem Koolhaas is always sleeping. He is, I presume, sleeping right now. And I hear he gets shit done. And I also hear that in a stunning move, he is making a building that looks not like a glass cock, but like a concrete vagina. When you sleep more, you get vagina. You can all take a lesson from Rem Koolhaas.

Life is hard for me, please understand. Architects are an important part of my existence. They call me at eleven at night and say they just got off work, am I hungry? Listen, it is practically midnight. I ate hours ago. So long ago that, in fact, I am hungry again. So yes, I will go. Then I will go and there will be other architects talking about AutoCAD shortcuts and something about electric panels and can you believe that is all I did today, what a drag. I look around the table at the poor, tired, and hungry, and think to myself, I have but only one bullet left in the gun. Who will I choose?

I have a friend who is a doctor. He gives me drugs. I enjoy them. I have a friend who is a lawyer. He helped me sue my landlord. My architect friends have given me nothing. No drugs, no medical advice, and they don’t know how to spell subpoena. One architect friend figured out that my apartment was one hundred and eighty seven square feet. That was nice. Thanks for that.

I suppose one could ask what someone like me brings to architects like yourselves. I bring cheer. I yell at architects when they start talking about architecture. I force them to discuss far more interesting topics, like turkey eggs. Why do we eat chicken eggs, but not turkey eggs? They are bigger. And people really like turkey. See? I am not afraid to ask the tough questions.

So, dear architects, I will stick around, for only a little while. I hope that one day some of you will become doctors and lawyers or will figure out my taxes. And we will laugh at the days when you spent the entire evening talking about some European you’ve never met who designed a building you will never see because you are too busy working on something that will never get built. But even if that day doesn’t arrive, give me a call anyway, I am free.

Yours truly,
Annie Choi

(Retirado daqui)

de: Luis Brito

Amigos

Para os que ainda não conhecem o texto...leiam, vão ver que vale a pena, mesmo sendo um relatório sobre a nossa profissão vale a pena.


arquitecto.pdf

(clicar para descarregar)

de: Luis Brito

Caros Amigos

Poderá parecer uma visão amarga e desiludida da nossa profissão, mas é também aquilo que ainda nos vai agarrando a esta realidade, que nos fornece as razões para continuarmos a lutar, para na nossa modesta escala relativa mudarmos o mundo que nos rodeia, como arquitectos que somos e que queremos ser.

Grandes abraços

(clicar para descarregar)

de: Bernardo Rodrigues

"(...)olha o filme que eu fiz da festa; podes pôr no blog se achares que traz nova luz à memorabilia comum. o títalo da música diz tudo e a intérprete acrescenta 1 ou 2 axiomas...".."

(Eu achei que sim, que o filme pode trazer um nova luz. Sobre o quê, não tenho a certeza. De qualquer maneira não há blog que se preze sem um filme do youtube...)


jantar de curso 2007 (IV)

Último post com fotografias do João Greno do nosso jantar de curso.
Obrigado João por teres partilhado o teu completíssimo album. Agora ficamos à espera das fotos "analógicas"!